A convite do Miguel e da Joana,
fui fazer uma caminhada, no dia 5 de Outubro, na chamada capital do
pedestrianismo, Arouca. Fizemos a rota PR1, foram cerca de 18 km pé ante pé,
cheios de boa disposição e bonitas paisagem que vale pena recordar e partilhar.
O arranque foi às 06:30 com o
objectivo de chegar a Arouca logo ao nascer do dia…
O primeiro problema apareceu quando
ainda estávamos a caminho do Santuário de Nª Senhora do Monte em Alvarenga,
onde começaria a caminhada. O carro do Miguel estava a ficar sem gasolina!
Ficamos todos em silêncio e os pensamentos que brotavam já tinham todos a ver
com possíveis soluções para o problema:
“às tantas vamos ter que empurrar o carro… não!, ainda deve chegar, afinal depois é sempre a descer… senão for mais chama-se a assistência em viagem… estamos tramados!!!”
até que descobrimos que, ali em plena serra,
existiam duas bombas de combustível com uma distância de 1 ou 2 km entre elas!
Que alívio…
Pouco depois, chegamos ao Santuário
de Nª Senhora do Monte para darmos início à rota a fazer, e o entusiasmo já estava
de volta. O Miguel até tinha trazido um chapéu para me emprestar que me
transformava num autêntico Indiana Jones!
Depois de alguns kms a caminhar passamos na aldeia de Bustelo onde ainda tivemos contacto com uma égua, que estava magoada numa pata. Mais à frente, passamos por um pastor que deixou o gado a pastar e aproveitou para fazer uma sesta, … afinal, elas pastam sozinhas.
Chegados ao parque eólico, perto da “Pedra Posta” paramos para almoçar, à sombra de uma das eólicas, e observar a paisagem que nos rodeava. Inspiradora!
Depois de estarmos com as forças repostas, continuamos o passeio por entre eólicas que iam contornando a crista da serra até que avistamos um rebanho guardado pelo seu pastor (este estava acordado!) e pelos seus dois cães. Um dos seus cães (o maior!, como sempre…) não achou muita piada à nossa presença e já estava, de pêlo eriçado, a acompanhar os nossos movimentos, já o pastor, esse, nada fez! Estava a ver o caso “mal parado” mas acabou tudo em bem!
Por volta das 15:00 já estávamos de volta ao carro, foram uns 18 km bastante agradáveis, a repetir.
Já no caminho de volta, parámos
num café para beber, já que a água que levamos tinha terminado. À conversa com
senhores e senhoras, já com alguma idade, que também estavam no café,
perguntamos se existia alguma praia fluvial por perto para darmos um mergulho
antes de irmos embora. Disseram prontamente que sim e, depois de alguma
discussão entre eles sobre o local exacto desta suposta praia fluvial, lá nos
indicaram o caminho e, uma das senhoras que estava no meio da discussão nos
disse:
“vão lá, aproveitem que a água deve estar boa, ela vai o caminho todo ao sol, por isso deve estar quentinha…”
Acabamos por nos despedir e
agradecer as informações e seguimos viagem até ao rio e adivinhem…, a água
estava gelada, como, de resto, já seria de esperar!!! Nem o sol e calor a
aqueceu!
Antes ainda de tomarmos o caminho
em direcção a casa ainda houve tempo para um lanche em Arouca, foi para provar
o pão-de-ló de Arouca.
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